Mauricio Tagliari, Terra Magazine
“Não sei quando você lerá esta coluna. Mas sei que eu a escrevo no dia 24 de setembro de 2009. Uma data importantíssima para a vida etílica universal.
Nela, completam-se 250 anos da cerveja Guinness. Talvez um bebedor desavisado possa não saber o verdadeiro significado desta efeméride. Mas estamos aqui exatamente para alertá-lo. Você, que já sabe da importância, me perdoe a chatice. Vou entrar em detalhes.
Muita gente acredita que o Guinness Book of Records existe por geração espontânea ou genialidade de algum editor iluminado. Mas não é verdade. O famoso livro surgiu como um folheto promocional da já então lendária cerveja irlandesa. Era apenas um guia para tema de conversa em pubs! Na verdade, uma consequênca natural do bate papo de bebuns de língua inglesa. Um caso de marketing promocional que deu muito certo. Tão certo que, de certa maneira, superou o produto a ser promovido. Injustamente, devo dizer.
A Guinness é uma cerveja irlandesa de tipo stout, escura, com um agradável, mas forte, sabor tostado que lembra chocolate e café. Talvez por isso eu, e não estou só neste hábito, costume degustá-la como uma iguaria matinal quando em viagem às ilhas britânicas. O efeito é definitivamente animador!
Pense numa manhã fria, quando não congelante, cheia de névoa numa cidade cinzenta. A Guinness é uma espécie de confortável ovomaltine alcoólico (portanto, calórico) que transforma qualquer turista enregelado e cansado em um atleta olímpico. Ao menos no quesito animação...”
Foto: Sami Keinänen, Reprodução
Abobadário Completo, ::Aqui::
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