Abby Goodnough, The New York Times / UOL
“Não há mais café da manhã quente na maioria dos dormitórios e nem os doces na Biblioteca Widener. Os atletas universitários não mais recebem agasalhos gratuitos, e nesta semana foi dada a notícia chocante de que os professores terão que se virar sem os cookies nas reuniões do corpo docente.
Segundo os padrões de Harvard, estes são tempos difíceis. Não tempos difíceis dickensianos, talvez, mas com uma queda de quase 30% no valor de seu fundo, a universidade mais rica do mundo está aprendendo a viver com menos.
A Faculdade de Artes e Ciências, a maior divisão de Harvard, cortou cerca de US$ 75 milhões de seu orçamento nos últimos meses e está planejando mais. Com os cortes se estendendo além de congelamentos salariais e de contratação até medidas que afetam o que os estudantes comem, onde estudam e outras partes de sua rotina diária, a euforia do outono em Harvard está atenuada. A Faculdade de Artes e Ciências antecipa um déficit de US$ 130 milhões ao longo dos próximos dois anos e está aguardando recomendações de grupos do corpo docente e estudantis que estão discretamente pesando as opções.
"Todos estão preocupados", disse George Hayward, um calouro que mora em uma parte do campus, o Quad, cujos cortes fizeram com que perdesse sua biblioteca. "Qualquer coisa pode acontecer a seguir; ninguém realmente sabe o que vai acontecer."
Foto: Biblioteca da Universidade Harvard
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