“A sociedade secreta ganha as atenções do público com o lançamento do romance O Símbolo Perdido. E as perguntas começam novamente a surgir, entre elas o que há de verdade na afi rmação de que os maçons construíram a capital dos Estados Unidos?
Sérgio Pereira Couto, UOL
Os maçons estão de volta. Ou melhor, nunca se afastaram, apenas entraram num estado dormente para ressurgirem com força total. Pelo menos esta é a impressão que se tem quando terminamos a leitura do novo livro do escritor Dan Brown, autor do best seller O Código da Vinci.Desta vez, entretanto, ele deixa a figura de Jesus e a Igreja Católica em paz para se concentrar na sociedade secreta mais famosa e conhecida de todos os tempos.
Mais do que descrever lendas e mitos, o autor fez questão de destacar algo que já era comentado em fóruns e livros especializados há muito tempo: o fato de a capital dos Estados Unidos, Washington DC, ser uma cidade concebida e construída por maçons. É de se esperar que surgisse, por causa disso, uma quantidade quase inimaginável de teorias de conspiração que ressaltassem esse particular, como de fato aconteceu. Uma característica dos livros de Brown com o personagem Robert Langon sempre foi o fato de suas histórias serem, na verdade um aglutinador de crônicas, histórias, rumores e lendas sobre determinado grupo esotérico. Assim, não é de se espantar quando, numa simples pesquisa em qualquer sistema de busca por Internet, encontremos artigos antigos que, muito antes de O Símbolo Perdido ganhar as livrarias, já discutiam a influência maçônica na capital norte-americana.
Mas isto seria mesmo verdade? O que há de histórico por trás dos muitos lugares que aparecem como pano de fundo na trama do último livro? Neste artigo o leitor encontrará algumas explicações e alguns dos lugares que são citados na obra. Qualquer que fosse o intento dos construtores de Washington, com certeza não era esconder nenhum tesouro. Porém vale lembrar que pegar um fato e transformar numa ficção é muito fácil. O que torna o trabalho dos historiadores e dos pesquisadores difícil é separar o fato da ficção, principalmente quando se tornam tão unidos.”
Abobadário Completo, ::Aqui::
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