Marco Tomazzoni, iG
Quando o remake do mitológico Fúria de Titãs foi anunciado, a reação inicial era um misto de euforia e medo. Se por um lado era tentadora a ideia de transpor para a realidade tecnológica do século 21 os efeitos stop-motion criados pelo mago Ray Harryhausen no primeiro filme, de 1981, por outro era grande o risco da nova versão falhar miseravelmente nas mãos de outra equipe. O resultado não é tão desastroso assim, mas fica longe da magia original. Culpem a ganância do estúdio.
Talvez para tornar a história mais palatável a plateias belicistas, o roteiro sofreu mudanças fundamentais. Enquanto a motivação do herói Perseu na década de 1980 era o amor da princesa Andrômeda, agora o combustível do semideus é a vingança. Filho de Zeus (Liam Neeson) com uma mortal, Perseu (Sam Worthington) é criado por pescadores sem saber de sua ascendência divina. Descontentes com a pobreza e as maldades do mundo, os humanos estão revoltados com o Olimpo e resolvem destruir seus templos e estátuas em louvor aos deuses. No meio dessa briga, a família de Perseu é morta num embate com Hades (Ralph Fiennes), o senhor das profundezas.”
Foto: Reprodução
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