Chopin, Vivaldi e Fondue: brindando a própria vida



Lecticia Cavalcanti, Terra Magazine

“A Igreja Matriz de Santana esteve lotada todas as noites, na semana passada. Por fora o frio (por volta de 20º), próprio dessa época do ano em Gravatá (interior de Pernambuco). Por dentro o calor de gente simples, encantada com Bach, Chopin, Haydn, Mozart, Schumann, Tchaikowsky. Tudo executado por músicos internacionais: Ana Lucia Altino, Janusz Swokron e Victor Asuncion (piano); Sara Wallevik e Bejamin Sung (violino); Rafael Altino (viola); Kim Bak Dinitzen (cello); Valeria Thierry (contrabaixo); Gabriela Pace (soprano). E organizado pelo grande maestro Rafael Garcia, obstinado em seu esforço no difundir a música clássica. Custa pouco, senhores políticos. Tão pouco. O festival inteiro representa menos que o cachê de Luan Santana (sem nem contar sua tropa). Nada contra esses mitos globais, quase todos insossos. Mas é impossível deixar de considerar a cultura em uma dimensão mais ampla, incorporando necessariamente música clássica.”
Foto: Reprodução
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