Alline Cury, iG
A americana Debra Ollivier viveu durante dez anos na França, onde se casou com um francês e teve dois filhos. Nesse período, colaborou como jornalista para diversas publicações americanas, que insistiam em idolatrar o estereótipo das mulheres francesas. Curiosa, Debra resolveu investigar. O resultado pode ser conferido no divertido livro “O Que as Mulheres Francesas Sabem” (Editora Planeta) no qual explica o que é esse tal de "je ne sais quoi" que as francesas têm.
iG: Qual é a principal diferença entre as mulheres francesas e americanas?
Debra Ollivier: Está ligado a fatores históricos. Culturalmente, elas têm bagagens diferentes: as americanas são puritanas, e as francesas não.
iG: No livro, você conta que as francesas flertam com outros homens na frente de seus maridos. Eles não ficam incomodados?
Debra Ollivier: Se esse flerte toma um rumo sexual, com certeza os maridos franceses vão ficar bem bravos. Mas, no livro, me refiro ao flerte prazeroso, muito mais leve. A diferença é que homens e mulheres podem conversar num ambiente social e acabar flertando, é mais uma forma de flerte intelectual, não tem nada a ver com sexo.
iG: Assim como Mireille Guiliano, autora do livro “Mulheres Francesas Não Engordam”, você tem uma teoria sobre o “fenômeno” da boa forma?
Debra Ollivier: Na França, é politicamente incorreto ser gordo. Socialmente não é bacana estar acima do peso. E a partir do momento que você engorda um quilo na França, todo mundo vai reparar, comentar e recriminar. Existe uma enorme pressão social para que as pessoas sejam magras, então eu acho que esse é o principal motivo delas não engordarem. Nos EUA é o oposto, você pode engordar 30 quilos que as pessoas vão continuar dizendo que você está fantástica.”
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