Verônica Mambrini, iG
Se as regras oficiais ditadas pelo mercado de trabalho são rígidas, as não escritas podem ser cruéis, sobretudo com as mulheres. É o que indica uma pesquisa da Universidade de East Lansing, em Michigan, nos Estados Unidos. Ao avaliar os índices de massa corpórea dos executivos da listagem dos maiores CEOs, publicada anualmente pela revista de negócios Forbes, o estudo concluiu que obesos de ambos os sexos estão subrepresentados na liderança de empresas quando comparado à fatia que ocupam na população. Mas quando se fala de sobrepeso – a faixa em que as gordurinhas já são mais abundantes do que os médicos gostariam, mas ainda não são suficientes para classificar alguém como obeso -, as mulheres ocupam muito menos vagas de destaque do que os homens.
O efeito “teto de vidro” representa o momento em que um determinado profissional não consegue avançar na carreira, embora tenha qualificação profissional. Uma mulher estar acima do peso pode ser um dos causadores desse fenômeno, sugere o estudo de Mark Roehling, professor associado do departamento de recursos humanos da Universidade de Michigan. “Ser obeso limita oportunidades para ambos os gêneros, mas ter apenas sobrepeso só prejudica as mulheres, e pode até beneficiar homens em cargos de liderança”, afirma.
Quando se fala de CEOs obesos, homens e mulheres têm representação idêntica: 5%. Na faixa de sobrepeso, no entanto, abre-se um abismo: enquanto até 61% dos homens na mesma posição têm excesso de peso, o índice estimado de mulheres não passa de 22%.”
Foto: Reprodução
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