"Harry Potter" não tem mais tempo para se divertir


Desolação, solidão e desamparo marcam o clima do penúltimo filme da saga

Ana Ribeiro, iG

Tire as crianças da sala e abandone qualquer intenção de ir ver “Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte 1” em busca de entretenimento leve. Nas duas horas e meia de duração do filme, não há uma única cena confortável. É tudo desolação, solidão e desamparo para Harry, Hermione e Ron. Quem nunca viu um filme da série pode desistir do programa também – veja os seis anteriores, já disponíveis em DVD, antes de encarar esta sequência que estreia no Brasil nesta sexta-feira (dia 19), ou vai ficar difícil entender qualquer coisa.

“Relíquias da Morte”, o sétimo e penúltimo filme da saga Harry Potter – o derradeiro livro de J.K. Rowling foi dividido em dois para a versão no cinema - é atividade para iniciados. É aqui que vai acontecer o embate final entre Harry Potter e Lord Voldemort, que reuniu seu exército e ordenou uma busca ao adolescente vivo ou vivo (Harry completa neste filme, absolutamente sem comemoração, 17 anos). Está definido que um tem de morrer para o outro viver – estabelecendo que a batalha entre eles será mortal. Acontece que ainda há a segunda parte do filme – e é claro que Harry e Voldemort sobrevivem à primeira metade, ou não haveria a segunda. O que faz supor que, sinistra e tenebrosa como a primeira parte o é, o que vem por aí será ainda pior.”
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