“Barcos, mergulhadores e a biodiversidade
marinha agradecem.
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"Se você já assistiu “Tubarão” e passou
meses sem conseguir entrar na água, pode voltar a nadar sem medo: cientistas já
estão trabalhando nesse sentido.
Ataques de tubarão, especialmente em áreas
de praia, não são particularmente freqüentes. Mas barcos de pesca que às vezes
capturam um destes predadores também poderiam fazer uso da invenção, juntamente
com submarinos que são danificados por estes animais. Uma primeira versão do
“repelente de tubarão” já existe: o Shark Shield.
Desenvolvido por cientistas australianos,
este dispositivo consiste numa corrente elétrica de baixa freqüência que causa
mal estar nos tubarões, perturbando sua linha lateral. Não é prejudicial a
humanos e a nenhum outro tipo de peixe, nem causa danos permanentes no
tubarão—mas também é caro e pouco prático, uma vez que tem que ficar preso ao
pé-de-pato.
Outro tipo de repelente também vem sendo
pesquisado, seus estudos iniciais datando desde a Segunda Guerra Mundial,
quando se descobriu que um tubarão nunca entra em uma área em que há outro
tubarão morto.
Isso acontece porque, ao morrer, o peixe
secreta um odor rico em certos compostos de cobre. Quando este cheiro é
detectado por outros tubarões, funciona como um sinal de perigo que os afasta.
O laboratório de Oak Bridge, em
New Jersey, já está desenvolvendo um composto químico
imitando este feromônio—artificialmente, sem maltratar nenhum animal.
Não sendo tóxico para o tubarão nem para o
ambiente, isso pode ser a resposta definitiva para que estes predadores nunca
mais fiquem acidentalmente presos em redes de pesca—e para que nenhum outro
banhista e mergulhador seja mordido.”
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