Halterofilismo feminino é motivo de orgulho nos Emirados Árabes Unidos


Amna Al Haddad sofre preconceito por
competir em um "esporte de homem"
Mulheres lutam contra o preconceito em torno de um esporte considerado "para homens"

iG / The New York Times

Em um ginásio particular escondido no labirinto de casas do distrito de Jumeirah em Dubai, Amna Al Haddad, de 22 anos de idade, ajeitou o lenço em sua cabeça, inclinou-se e começou a levantar um peso de 45 quilos, quase seu peso corporal.

"Eu consigo levantar um menino", disse.

Al Haddad é uma das 12 mulheres que treinam como halterofilistas profissionais nos Emirados Árabes Unidos, e luta contra o estigma deste que é considerado um "esporte para homens", em um país árabe, cuja tradição da população local - apesar da presença de biquínis estrangeiros já terem invadido o país há décadas – é muçulmana conservadora.

O halterofilismo é muitas vezes confundido com o fisiculturismo nos Emirados Árabes, e as mulheres que participam são muitas vezes vistas como masculinas demais ou lésbicas, o quê é um crime nos Emirados Árabes Unidos.

Halterofilistas mulheres foram avisadas de que o esporte irá torná-las pouco atraentes para seus pretendentes masculinos. E o casamento ainda é considerado o evento mais importante na vida de uma jovem mulher dos Emirados.”
Foto: NYT
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