Isete Najla deu o
primeiro passo sozinha, apesar do apoio de então namorado / Edu Cesar
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“Isete perdeu um braço na adolescência e
encarou todos os seus medos até se tornar professora de dança. A partir da
história dela, conheça 12 passos para enfrentar o medo
Alessandra Oggioni, especial para o iG
Ao se apresentar pela primeira vez diante
de uma plateia, é normal o artista sentir medo. Com a empresária Isete Najla,
de 36 anos, não foi diferente. Quando encarou o palco pela primeira vez, em um
show de dança do ventre, Isete não sabia como iria ser a reação das pessoas. E,
no caso dela, havia um motivo a mais para se preocupar: aos 16 anos, a
empresária teve o braço esquerdo amputado por conta de um câncer. “Esta é uma
arte sensual, que usa muito os cabelos e os braços. Como o público encararia a
minha deficiência? E, para piorar, eu ainda sou quase careca”, brinca Najla,
que foi aplaudida de pé naquele dia.
curso, e também o apoio do atual marido. Naquele momento, ela criou
coragem e se matriculou para fazer aulas de dança do ventre. “Então eu percebi
que a dança vem de dentro para fora, que o importante desta arte é mostrar o
que você está sentindo, não importa o seu corpo”, relata ela, que hoje é
professora de dança e abriu sua própria academia.
Assumir uma posição diferente da de costume ou tentar algo que não
se considerava possível, como fez Najla, define um ato de superação. De acordo
com o escritor e pesquisador Luciano Vicenzi, autor do livro “Coragem para
Evoluir” (Editares, 2011), a coragem surge quando o indivíduo aceita enfrentar
os desafios, sejam eles qual forem – desde uma mudança muito radical de
carreira ou uma simples volta em uma montanha-russa.
Mas para conseguir derrotar o medo e assumir posturas antes
inimagináveis é necessário administrar as próprias emoções, conforme analisa a
psicoterapeuta Maria de Melo, autora do livro “A Coragem de Crescer – Sonhos e
Histórias para Novos Caminhos” (Editora Ágora, 2013). “A coragem vem de dentro,
do mais profundo da gente. Ela exige estrutura de personalidade, alma forte”.
Maria de Melo também cita a importância do autoconhecimento, da análise dos
riscos e da humildade para conseguir levar ao pé da letra a expressão “criar
coragem” e mudar o rumo das coisas. Veja outras dicas.
1. Conheça você mesmo
Antes de ter coragem para tomar uma
determinada atitude, é preciso saber o que de fato é importante para você para
depois assumir suas posturas. “É do autoconhecimento que nasce o fator coragem,
pois só a partir deste aprofundamento é que o indivíduo tem condições de agir”,
afirma o escritor Luciano Vicenzi.”
Abobadário Completo, ::AQUI::
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