Fernando Brito, Tijolaço
“Pouco próprios para uma cerimônia fúnebre,
os momentos de alegria infanto-juvenil de Barack Obama, ao lado da
primeira-ministra da Helle Thorning-Schmidt, da Dinamarca, e do seu colega
britânico, David Cameron, viraram um “mico”na imprensa internacional.
A foto de celular- ou “selfie”como ficou
conhecida – ficaria própria num grupo de adolescentes num passeio e
acabou se tornando piada no mundo inteiro.
Do Washington Post ao The Telegraph
londrino e sobretudo nas redes sociais, duas coisas viraram piada sobre o
presidente americano: a falta de compostura diante de uma cerimônia fúnebre
contrastando com a expressão contrita de Michelle Obama, que tinha cara
de poucos amigos enquanto o marido e Helle trocavam boas gargalhadas na tribuna
de chefes de Estado.
Se fosse um latinoamericano, um líder
africano ou asiático que se comportasse desta forma, nem quero pensar o que
estaria sendo dito sobre ele.
Aliás, favor pegar leve nos comentários,
não vamos entrar numa postura moralista. Não é o que se faz, são as
circunstâncias que a tornam ridícula.
Obama, apesar de um ótimo orador, fez um
discurso falando das lutas mundiais pela afirmação dos direitos humanos, mas
exagerou um pouco no “eu, eu, eu”. De qualquer forma, um bom pronunciamento
que, infelizmente, acaba perdendo repercussão pelo seu comportamento
inconveniente na platéia, que virou um “mico” mundial.
Quem vê as imagens fica com dúvidas
do quanto ele homenageava a causa que Mandela representou, num momento grave
como aquele.”
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