Mulheres & dinheiro (Trecho)

Elas têm mais poder que nunca sobre as finanças em suas vidas, nas famílias e nas organizações. E não vão usá-lo do mesmo jeito que os homens

Marcos Coronato e Daniella Cornachione, Época

“Elas chegaram lá com alguma violência, por um caminho nada cor-de-rosa. As mulheres começaram a escalar os degraus do poder no mundo ocidental ainda no século XIX, em campanhas pelo direito ao voto que chocavam seus contemporâneos. Precisaram de duas guerras mundiais para que o século XX reconhecesse o valor de sua força de trabalho. Continuaram a escalada com o feminismo estridente dos anos 60 e uma dedicação inabalável aos estudos.

Havia homens barrando o caminho, mas elas começaram a atingir o topo das carreiras na política e nas empresas. Pelo caminho, deixaram um mundo transformado. Há mais educação. Mais produtividade. Menos filhos por casal, mais bem cuidados. Não houve mudança social maior nos últimos 100 anos – e ela mal começou. Agora, um número crescente de mulheres pode ou precisa decidir por si só o próprio futuro financeiro, e delas dependem mais e mais famílias e empresas. A mudança seria notável de qualquer forma, pelo rearranjo de poder, mas ela traz um componente mais instigante: e se as mulheres usarem o dinheiro de um jeito diferente do que se considerou “normal”, enquanto os homens detiveram todo o poder econômico? Surpresa: é isso que elas fazem.”
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