“Vampiros não precisam se chamar Drácula,
ter caninos em ponta, nem vagar pelas madrugadas, vestindo capa preta, em busca
de vítimas de sangue quente. É também vampiro aquele que suga a energia
vital alheia. O que todos os vampiros têm em comum é o egocentrismo. Saiba
reconhecer um vampiro e a qual categoria ele pertence. Aprenda algumas regras
básicas para se defender
Luis Pellegrini, Oásis / Brasil 247
Você já se sentiu exausto depois de passar horas ouvindo um chato tagarela monologar, dizendo abobrinhas a respeito de si mesmo? Notou como o chato, ao encerrar o falatório, está tão bem disposto que parece ter recém chegado de maravilhosas férias no Caribe? Pois bem: esse chato ou chata pode muito bem ser um “vampiro de energias”. Talvez um vampiro inconsciente da sua condição. Mas sempre um vampiro. E a energia que ele acaba de sugar é a sua força vital, aquela mesma força que mantém você vivo, ativo, alegre e saudável.
Obrigar as pessoas a ouvir blablablás intermináveis, em geral pouco ou nada interessantes, é uma das formas mais comuns de se sugar a vitalidade dos outros. E as vítimas, em geral por boa educação, ficam lá, passivas, deixando-se violentar pelos ouvidos.
Várias vezes, no passado, caí em arapucas desse tipo. Feito um parvo, deixava-me enredar pelos tentáculos falantes desses vampiros, a remoer minha muda revolta por dentro, a enviar mentalmente os piores insultos ao chato boquirroto, mas incapaz de por um basta na situação. E quando a tortura finalmente terminava, sentia-me tão esvaziado que só pensava numa coisa: arrastar-me para a cama.
Aliás, tentáculo é realmente o termo certo
para se entender como esses vampiros trabalham. Um dia, lendo o livro O destino criativo do homem, da já
falecida psiquiatra inglesa Shafika Karagulla, entendi o problema e encontrei a
solução. Shafika Karagulla era também estudiosa de parapsicologia e, segundo
alegava, clarividente. Tinha a capacidade natural de “ver” os campos
energéticos sutis - a tal aura - produzidos pelos seres humanos e por todas as
criaturas vivas. Num dos capítulos do livro ela narra uma situação terrível que
testemunhou com o uso da sua visão paranormal. Estava numa festa, sentada numa
poltrona. No sofá, bem em frente, havia um casal. O homem, um tipo bem
apessoado, falava sem parar de si mesmo, exibindo-se como um pavão de cauda
aberta. A mulher colocara-se na posição de receptora passiva, fitando o sujeito
com olhar lânguido, totalmente entregue ao seu palavrório. De repente,
tentáculos de energia luminosa saíram da região do umbigo do homem - do
seu plexo solar - e se lançaram em direção à mesma região da mulher. Fixaram-se
ali e Shafika Karagulla pode perceber claramente o que acontecia: por aqueles
canais sutis a energia da mulher começou a ser drenada em direção ao
interlocutor. Até que a pobre, no início dona de uma aura luminosa e brilhante,
ficou reduzida a um trapo energético. Sua aura tornou-se débil e opaca,
olheiras escuras tinham se formado em seu rosto, e sua expressão agora era a de
uma pessoa bem mais idosa e cansada. Mas o homem parecia um sol radiante. Bem
disposto e feliz da vida, despediu-se da vítima, levantou-se e foi gastar com
outros participantes da festa toda a vitalidade que roubara.”
Artigo Completo, ::AQUI::
2 comentários:
"Tá legal", isso foi post de humor né? Porque falando serio, não dá para acreditar nessa babaquice de aura, sugar auras, tentaculos de umbigo, etc. A idade Media já se foi faz tempo, vamos deixar as surperstições só como folclore, que é o lugar delas. Não existe essa coisa toda, e ver aura? Hm hmmm, só depois do 3o copo (ou da metade para tras do "cigarrim"). Mas fazer o que né, tem gente que compra...
Bem, há certo tempo eu li um livro que tratava de vampiros da vida real, confesso que considero todas essas coisas 'sobrenaturais' inconsistentes, mas este livro (Vampiros Emocionais, do autor Albert J. Bernstein) tratava de distúrbios psicológicos que levavam as pessoas a ser consideradas vampiras por sugar as outras. Não no sentido de sugar a aura ou a energia vital, até entrei em sua publicação por pensar ter alguma ligação com o livro. Neste livro que eu li está escrito a capacidade que certos 'vampiros' tem de acabar com o nosso dia, cansar nossa cabeça e todas estas coisas que você se referiu em seu texto, claro, usando o vampirismo como forma de metáfora. Então, seria interessante que lesse o livro que eu citei, para poder fazer ligações entre um ou outro, eles parecem tratar do mesmo assunto de formas diferentes, um com formas espirituais e supersticiosas e outro de uma forma mais científica baseada em estudos psicológicos. Além do que, este livro que estou indicando trata de cinco tipos de vampiros emocionais (anti-sociais, histriônicos, narcisistas, obsessivo-compulsivo e paranóicos)com uma leitura muito agradável, leve a prazerosa.
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