Brinquedos para espiões: as guerras nunca mais serão as mesmas



Robôs espiões com a aparência e o tamanho de um beija-flor, mísseis ultravelozes capazes de atingir qualquer lugar do planeta, sistemas de áudio e vídeo que podem captar cada movimento do inimigo a quilômetros de distância, centros de processamento de dados cujas dimensões e capacidades põem no chinelo até o Google: são algumas das armas supertecnológicas desenvolvidas nos laboratórios do Pentágono

Revista Oásis / Brasil 247

Poupar a vida de militares em situação de risco, economizar recursos e ao mesmo tempo infligir o maior dano possível no inimigo são fatores que nem sempre puderam ser conciliados na história militar. Apesar disso, esses são os princípios por trás do emprego cada vez mais frequente pelas forças armadas de várias potências bélicas – sobretudo os Estados Unidos - de invenções da mais alta tecnologia, tais como os aviões não tripulados, dirigidos por telecomando, e popularmente conhecidos pelo termo inglês de drones.

Devido ao caráter secreto das operações em que esses aparatos são utilizados, informações imprecisas e muitas vezes contraditórias alimentam discussões sobre eles. Por exemplo, diz-se que os drones já teriam realizado centenas de ataques e provocado a morte de milhares de pessoas somente no Paquistão.

Mas os drones não são os únicos. Há um número muito grande de novos inventos destinados não apenas à guerra mas também à espionagem e contraespionagem, bem como a segurança e a transmissão de informações. Conheça alguns deles. Alguns já estão prontos e em uso, outros ainda em fase de desenvolvimento. Por causa deles, as guerras daqui em diante serão completamente diferentes daquelas do passado.

Drones cada vez mais eficientes

Eles apareceram pela primeira vez na televisão há alguns anos, durante  operações militares no Oriente Médio: são os “drones”, aviões teleguiados, não tripulados. Hoje, esses aparelhos são usados regularmente pelas forças armadas de muitos países. Defini-los simplesmente como robôs seria redutivo: são máquinas voadoras super sofisticadas, teleguiadas, capazes de levar a cabo missões de reconhecimento e vigilância, aptas a patrulhar os céus das no-fly-zone (áreas onde há interdição de voo) para interceptar aviões não autorizados, bem como sobrevoar milhas e milhas de oceano para buscar os passageiros de um barco em dificuldade ou sobrevoar os vales e as montanhas mais inacessíveis em busca de desaparecidos.”
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