"As pessoas achavam que meu talento não era verdadeiro", diz Mallu Magalhães

Flávio Seixlack, UOL

"Muitas mudanças costumam acontecer no período de um ano da vida de um adolescente comum. Mallu Magalhães, que não é uma adolescente qualquer, teve de lidar com mudanças drásticas em sua vida desde que virou artista há menos de dois anos. Com 17 anos de idade, a paulistana chega a seu segundo álbum com mais vigor e um pouco mais pronta para encarar os desafios que vêm surgindo em sua trajetória.

Para Mallu, é difícil apontar apenas uma diferença entre o primeiro e o novo trabalho. “O primeiro disco era uma coletânea, com composições que eu havia feito na minha vida até aquele momento. O segundo é uma outra abordagem, são músicas compostas em um período de seis meses”, disse a cantora por telefone ao UOL Música. “É um disco muito direto”.

De fato, as diferenças são grandes. Logo de cara, o que mais chama a atenção é o fato do novo disco de Mallu se desprender – ainda que não totalmente – das amarras do folk e do country, para abraçar outros estilos, como a música brasileira, o pop psicodélico dos anos 60 e até mesmo o reggae. Um ponto mais do que positivo.

Em segundo lugar, Mallu não é mais uma artista independente. O novo álbum chega ao mercado por uma grande gravadora, a Sony BMG, “que ofereceu um contrato livre, com alma independente”. “Eu fiz o disco primeiro e depois negociei com eles, que me deram uma abertura bem grande pra fazer o que quiser”, conta. “Não estou me sentindo pressionada com nada até agora”.
Abobadário Completo, ::Aqui::

Nenhum comentário: