Benedict Carey, New York Times / Folha Online
Se amigo é quem ri das nossas histórias, amigo de verdade é quem ouve nossas histórias várias vezes sem reclamar. Porém, qualquer pessoa que perca o fôlego de alegria ao ouvir uma história pela terceira vez está fingindo. Ou é um parente: algum pobre sobrinho Will ou tia Emily, sentado e prisioneiro da mesa da ceia do Natal, sendo educado, talvez disfarçando o horror de ver que a vida às vezes fica presa a círculos infindáveis onde a piada nunca muda.
Não é um medo inteiramente irracional, segundo uma nova pesquisa publicada no jornal "Psychological Science".
"Vemos pessoas de todas as idades, não apenas idosos, dizendo: 'Você já ouviu essa?'", disse Nigel Gopie, pós-doutorando do Instituto de Pesquisa Rotman, em Toronto, autor de um artigo sobre lapsos de memória, publicado na edição atual do jornal. "Muitas vezes, temos problemas em lembrar para quem contamos as coisas, e claramente isso começa já cedo."
Em seu longo estudo sobre a memória, psicólogos fizeram distinções importantes entre as variedades de curto prazo e longo prazo. Eles documentaram diferenças cruciais entre as memórias explícitas, como faces e vocabulário, e as implícitas, como habilidades para dirigir um carro. Eles publicaram centenas de estudos sobre a memória autobiográfica, falsas memórias e a chamada memória da fonte --a capacidade de relembrar onde um fato foi aprendido, seja no rádio, em um livro, através de um colega de trabalho ou fofocas da vizinhança.”
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