“E Jake Gyllenhaal encarna seu primeiro herói de aventura sem muita inspiração
Ig / Reuters
Quando a ficção entra no campo da história oficial, nada impede que toda uma cultura seja reformulada para não desmentir o roteirista. Não diminui a legitimidade do filme, nem propriamente é prejudicial ao próprio povo selecionado para os caprichos de quem cria a trama. O limite é a clareza sobre o que se vê na tela.
Príncipe da Pérsia, que estreia em circuito nacional, em cópias dubladas e legendadas, pode ser percebido como um exemplo disso. Já no início, enumera os feitos do grande império persa, para situar no tempo e espaço o espectador em uma fantasia repleta de engenhosos efeitos especiais.
O rei da Pérsia em questão é Sharaman (Ronald Pickup), um líder nato que tem como conselheiro seu irmão, Nizam (Ben Kingsley, de "Ilha do Medo"). Fictício, como todo o filme (exceto a apresentação), o rei é pai de dois filhos Garsiv (Toby Kebbell, de "RocknRolla") e Tus (Richard Coyle, de "Um Bom Ano"), o príncipe herdeiro.
No entanto, a família apenas se completa quando o rei adota Dastan, uma criança maltrapilha, que demonstra coragem e sabedoria ao defender um colega de rua. Como diz o narrador, ele é um predestinado e será decisivo para a história dessa civilização.”
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