A cozinha de Rene Redzepi, do Noma

Chef dinamarquês faz comida autêntica e instintiva em seu restaurante, eleito o melhor do mundo

Frank Bruni, New York Times / iG

Quando dizem que um chefe está atolado até o pescoço, isso geralmente quer dizer que ele está atarefado com todos os pedidos chegando de uma só vez. Mas, em uma tarde recente que passei no litoral da Dinamarca, distante cerca de uma hora de carro de Copenhague, o chef dinamarquês Rene Redzepi estava, literalmente, atolado. Até os joelhos. E o que ele estava fazendo? Observando tudo ao redor. Era como um coelho, mas um coelho no comando de um restaurante que vem causando burburinho no mundo da culinária.

Como se o bufê de saladas fosse um mal cuidado jardim, ele arrancou uma fina folhinha verde e disse: “Era disso que os Vikings conseguiam a vitamina C. O nome dessa folhinha é cocleária. Ela tem o gosto parecido com o do rabanete”. E era verdade, a ervinha de jardim que ele encontrou tinha o gosto exatamente tão pungente e ácido como ele tinha prometido. Por quinze minutos, ele e um companheiro mordiscaram diversas pétalas, folhas e brotos, atraindo olhares curiosos de transeuntes em um acampamento nas proximidades, certamente surpreendidos pelo entusiasmo dos dois pelas plantas.”
Foto: NYT
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