A volta das telenovelas mexicanas

Valério Cruz Brittos e Éderson Pinheiro da Silva, Observatório da Imprensa / adNews

“O SBT vem tentando incessantemente repetir o sucesso alcançado no passado com telenovelas que marcaram a década de 90, como A Usurpadora, A Mentira, Carrossel e Esmeralda. O investimento expresso na contratação do novelista Tiago Santiago rendeu bons frutos, com o remake de Uma Rosa com Amor, original de Vicente Sesso. Porém, os poucos recursos disponíveis, especialmente de autores suficientes para escreverem folhetins, fez com que a emissora de Silvio Santos voltasse ao passado, na busca por resultados positivos.

Historicamente, a primeira opção do SBT sempre foi a exibição de produções mexicanas, em virtude do êxito desses produtos e do laço então existente com a Televisa, a maior exportadora de novelas no mundo. Com o tempo, esta tática simples de trazer folhetins importados acabou não mais agradando ao público e, com isso, foram amargados vários fracassos, que culminaram no rompimento do contrato com a Televisa. Silvio Santos passou a se utilizar de outras formas para impulsionar o setor e trouxe as tramas da extinta Manchete. A exibição do clássico Pantanal foi um grande êxito, pois conseguiu colocar o SBT, naquele horário, de volta ao antigo posto de segunda emissora de maior audiência no país.”
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