Ana Paula Sousa e Gonzalo Cárcamo
(Ilustrações) / CartaCapital
“Para ser uma ablacker não basta querer. É
preciso poder. O Brasil tem hoje 4,5 mil ablackers. E ao menos 4 mil estão na
lista de espera para receber o “sim” que as colocaria no grupo. As ablackers,
para quem não sabe, são as integrantes da Agenda Black, comunidade do Facebook
que reúne uma seleção de mulheres ricas – para usar a expressão que entrou em
voga com o programa da TV Band – do País.
Neste mês, depois de ter sido parcialmente vendida para uma agência de comunicação digital, a iThink, a comunidade deu início ao processo de migração do Facebook para um novo aplicativo de iPad e iPhone. Sua criadora, além disso, acaba de anunciar uma parceria com o shopping Cidade Jardim, considerado o mais elegante de São Paulo, e já se fala na criação de um cartão de crédito AB.
Titina, nesta semana, mostrava-se radiante ao dividir sua conquista com as amigas. No post em que agradecia o patrocínio do shopping, louvava o fato de o grupo empresarial ter acreditado no “formato novo, nunca visto, e, ainda, num grupo tão seleto”. Sim, porque, como foi dito acima, para ser uma ablacker não basta querer. É preciso poder.
Fui aceita no grupo há dois meses. Estava editando um texto sobre o grupo, para outra publicação, e quis entender do que se tratava exatamente. Enviei uma mensagem me apresentando para Marcelo Trípoli, sócio da agência iThink, e, depois de um mês, recebi a confirmação. Tinha virado uma ablacker.
Entre minhas colegas de comunidade estão
figuras como Maria Antonia Civita, casada com o presidente do Grupo Abril,
Roberto Civita, Donata Meirelles, mulher do publicitário Nizan Guanaez, Lucilia
Diniz, herdeira do Grupo Pão de Açúcar, Luiza Setubal, neta do fundador do
Banco Itaú, Sophia Alckmin, filha do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin,
e, ainda, a jet setter Ana Paula
Junqueira, a apresentadora de tevê Silvia Popovic, a atriz Gabriela Duarte e a
estilista Cris Barros.”
Abobadário Completo, ::Aqui::
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