Mário Gomes: “A cenoura não me matou”


“Em entrevista exclusiva ao iG, ator fala sobre a paixão que teve por Betty Faria e o boato que quase acaba com sua carreira.

Luisa Girão, iG

Na década de 70, um jovem de olhos azuis surgiu na novela “Gabriela” e chamou a atenção da crítica e do público – principalmente das mulheres. O sucesso de seu personagem fez com que, em pouco tempo, o ator Mário Gomes fosse alçado ao posto de novo galã da TV Globo. Viveu a partir daí dias de glória. “Eles podiam fazer qualquer coisa comigo. Podia entrar até mudo que quem estivesse envolvido ia encher a burra de dinheiro. Pô, eu era um ídolo absoluto, um sucesso inacreditável”, afirma ele.

Mário Gomes acabaria por retornar à TV Globo em 1988 e a partir deste ano, participou de várias novelas e minisséries durante 20 anos, até 2008, quando fez a novela “A Favorita”. Mesmo com todos estes anos trabalhados para a emissora, o ator ainda alega que foi perseguido e demonstra mágoa: “Eles me mantiveram da maneira mais indigna. Eu não podia fazer sucesso”. Hoje o ator faz parte do elenco da TV Record.

Essa e outras histórias serão contadas em uma biografia escrita pelo próprio, em parceria com o autor Romero da Costa Machado. Mário recebeu a reportagem do iG Gente, em sua casa na Joatinga, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, onde mora com sua mulher, a arquiteta Raquel Palma e seus filhos, João e Catarina, de cinco e dois anos. Leia abaixo os principais trechos da conversa:

SUCESSO: “A Globo cresceu na década de 70 e 80 também por minha causa. É o Neymar que faz o futebol. Não é o dono do time. Quem faz a diferença é o Neymar, o Pelé, o Alain Delon, a Julia Roberts, o Mário Gomes. É o carisma do ator. O autor vai escrever em cima das suas características. E é essa química que vai dar os 98 pontos de audiência”.
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