Brasil 247 / Oàsis
Um casal de pesquisadores norte-americanos,
John e Terese Hart descobriu uma nova espécie de símios raríssimos. Desde a
descoberta, em os Hart
já catalogaram 48 exemplares da mesma espécie.
Esses macacos (Cercophitecus lomamiensis)
são chamado de lesula pelos moradores do interior profundo das florestas da
República do Congo, região onde vivem. Altos cerca de 50 centímetros, os
indivíduos da espécie são magros e de anatomia alongada. Segundo seus
descobridores, possui um caráter tranquilo e esquivo. A cara sem pelos é
cercada por uma moldura de pelos longos que, segundo os exemplares encontrados,
vão da cor loura ao marrom. Isso os faz parecer ainda mais com o homem, (bem
como a uma outra espécie de símio a eles aparentado, o cercopiteco de Hamlyn
(Cercopithecus hamlyni)).
O lesula costuma viver sobre as árvores e
também no solo. Segue uma dieta à base de frutas e outros vegetais. Os 48
exemplares recenseados até agora vivem numa zona de cerca 17 mil quilômetros
quadrados, no interior da floresta do Congo.
Um
rosto quase humano
O retrato da página de abertura é o um
exemplar macho, e está fazendo o giro do mundo através da Internet. A expressão
do seu olhar revela uma sensibilidade e uma inteligência quase humanas.
Apesar do número exíguo da sua população, o
lesula é caçado pelos moradores da região, que apreciam sua carne. Por essa
razão, está seriamente ameaçado de extinção.”
Fotos: John e Terese Hart
Vídeo:
A 19 de setembro, o site TheCiencia TV
publicou o vídeo a seguir, com narrativa em espanhol, comentando a descoberta
do lesula:
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