Freire ao 247: "Esquerda quer Serra e Marina"



Presidente do PPS esfrega as mãos e manda ver no Twitter; "Líderes como José Serra e Marina Silva têm o poder de reaglutinar a esquerda democrática no Brasil", disse ele ao 247; tudo o que menos importa para Roberto Freire são os efeitos deletérios que uma saída de José Serra dos quadros partidários poderá provocar no PSDB; "Não tenho opinião formada sobre esse assunto", desviou; "Mas nunca tivemos compromisso como uma candidatura única"

Juliane Sacerdote, Brasília 247 / Brasil247

Quem disse que 2014 está longe? Para a política, o assunto já está fervilhando. O presidente nacional do PPS já começou as discussões há meses, e admite ter convidado José Serra para compor uma nova formação política. Existem três hipóteses: Serra ir para o PPS; a criação de um novo partido; ou uma fusão com duas ou mais siglas.

Ao Brasil 247, Roberto Freire destaca que o Brasil tem duas figuras hoje, José Serra e Marina Silva, que podem "ampliar a esquerda democrática do Brasil". E destaca que as discussões estão em curso com o ex-governador de São Paulo. O deputado federal por São Paulo destaca que Marina nunca procurou o partido, mas que o "PPS está aberto" a discutir o tema.

Mesmo com a possibilidade de um racha no PSDB, Freire evitou fazer comentários sobre as repercussões dentro da legenda tucana. E reafirma que nada ainda "está fechado" e que as negociações continuam.

Mas o presidente nacional do PPS deixou no ar um questionamento da reportagem, se há algo concreto ou acertado em torno da candidatura de José Serra à presidência da república. "O partido [PPS] não vai discutir nova formação política por conta de uma candidatura apenas. A ideia não essa", destacou.

Twitter

Roberto Freire não poupou os dedos nesta terça-feira e também alimentou seus mais de 17 mil seguidores no Twitter. Desde o meio dia, o parlamentar tem detalhado os planos do PPS, dizendo que seu partido "admite discutir nova formação política democrática de esquerda com líderes tipo Marina/Serra, outros". Freire ponderou, contudo, que "discussões sobre nova formação política não estão definidas até porque a hipótese é de difícil concretização".

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