Atacama: Um deserto marciano, no norte do Chile


Os panoramas no Atacama são de tirar o fôlego. Na foto, ao fundo, o vulcão Licancabur. À frente, vicunhas pastam a erva rala. No plano ao meio, uma das várias lagunas da região

Ele começa no mar, quase à beira do Oceano Pacífico. Sobe pouco a pouco, até os cinco mil metros, na cordilheira dos Andes. É o Atacama, um deserto que parece ser de outro planeta. Em San Pedro, principal centro urbano da região, o Kunza Hotel e Spa tornou-se um hospedeiro de exceção

Luis Pellegrini, Brasil 247 / Oásis

O Atacama, no norte do Chile, é um dos desertos mais secos e elevados do mundo. Imenso, aqui e ali, surgem cactos gigantes que parecem sentinelas solitárias de braços eternamente levantados. Tufos de capim jorram do chão e são a base alimentar da vicunha, a dona-do-pedaço, uma prima do camelo que vive em bandos a vagar pelas encostas das montanhas. Nutrem também lebres e alguns roedores que, por sua vez, viram comida de raposas, de pumas, e dos condores que tudo veem lá das alturas. Não fossem esses bravos e teimosos representantes do mundo vegetal e animal, poderíamos achar que estamos na superfície do planeta Marte, exatamente como mostram as fotos enviadas pela sonda Curiosity. Só que em Marte o céu é branco acinzentado. No Atacama ele se mostra em azul incrível, até chegar ao horizonte onde, subitamente, cede lugar ao vermelho da terra.”
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