“Em todo escritório ou grupo de trabalho
existe pelo menos um: o narcisista, um tipo competitivo e agressivo que não
perde ocasião para criar encrenca e por os outros em dificuldades. Como
se defender dos conflitos verbais e das provocações?
Equipe Oásis / Brasil 247
Até a mais tranquila jornada de trabalho
pode se transformar num inferno. Sobretudo quando as pessoas com quem dividimos
o escritório ou qualquer outro ambiente de trabalho são agressivas e infantis.
Litígios e provocações então estão sempre na ordem do dia. Sem falar das
muitíssimas tensões latentes. Todas essas são situações que prejudicam o
quotidiano, as práticas do trabalho e muito mais. A tal ponto que não desperta
nenhuma surpresa o fato – já comprovado – de que nessas situações, durante as
jornadas de trabalho, os empregados gastam boa parte do seu tempo e energia a
remoer os comportamentos nocivos do chefe ou colega. Esse mesmo remoer
frequentemente os toma de assalto inclusive durante os fins de semana.
Para o italiano Matteo Marini, psicólogo do
trabalho e autor de "Fucking Monday (Segunda-feira é foda!). Curso de
sobrevivência no escritório", o fenômeno é muito difuso e subestimado:
"O conflito nos escritórios é muito comum. Existe e se manifesta sob mil
formas, mas muitas vezes tende-se a ignorá-lo ou escondê-lo debaixo do tapete.
Em alguns países europeus presta-se maior atenção ao fenômeno, existe inclusive
uma "sala do conflito", na qual um mediador, ou um "gerente de
conflito" tenta resolvê-lo fazendo com que as partes ponham suas cartas na
mesa. No Brasil, salvo talvez raríssimas exceções, não existe nenhuma prática
desse tipo. As pessoas simplesmente parecem ignorar que, se o conflito em si
mesmo não é necessariamente tóxico, o modo como nós o enfrentamos costuma ser,
sim, muito tóxico.”
Abobadário Completo, ::AQUI::
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