Os gênios também erram



Livro revela como os cientistas mais brilhantes da história defenderam ideias equivocadas antes de se tornarem famosos

Juliana Tiraboschi, ISTOÉ

Nas salas de aula, os professores de ciência ensinam que Albert Einstein e Charles Darwin são gênios incontestáveis. Nada mais justo. O primeiro decifrou a expansão do universo, e o segundo escancarou o parentesco entre homens e macacos. Mas o caminho que levou a essas descobertas não foi pavimentado apenas com acertos. Houve erros, e não foram poucos. É sobre eles que se debruça o astrofísico e escritor romeno Mario Livio no recém-lançado livro “Brilliant Blunders” (“Erros Geniais”, em tradução livre, com lançamento previsto para maio de 2014 no Brasil).

Na obra, o autor explicita as falhas, mas defende que elas foram desvios de percurso que, no fim das contas, colaboraram para o avanço da ciência. “Escolhi erros que tivessem sido cometidos por grandes cientistas, em um passado relativamente recente e que estivessem conectados com a evolução: da vida, das estrelas, dos seres humanos e do universo”, diz Livio, que nasceu na Romênia e naturalizou-se israelense-americano. Outro critério foi distinguir os enganos “geniais” de erros provocados por descuidos ou desleixos.”
Abobadário Completo, ::AQUI::

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