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“Cercado de tabus e imposições, o auge do
prazer pode ser atingido por mais de um caminho. Mas passa pela cabeça -- e
começa no autoconhecimento
Renata Reif , iG
O orgasmo está diretamente relacionado ao
seu estado emocional. Esqueça a imagem de que uma boa transa é garantia para o
clímax: a penetração definitivamente não é a melhor maneira de chegar lá. “Ter
a obrigação de gozar durante o coito é tão ruim para a mulher como a questão da
ereção para o homem”, compara o médico e sexólogo Gerson Pereira Lopes, também
autor do blog “Dos Prazeres da Vida”.
Mitos
e imposições ainda fazem do orgasmo feminino um tabu na sociedade
O passo fundamental para se dar bem na cama
é livrar-se das amarras da “performance perfeita” e não querer só agradar o
parceiro. Fingir o orgasmo é uma armadilha para a própria mulher. Daí a
importância de se conhecer e não ter vergonha da masturbação – tocar-se não é
exclusividade dos homens. “Com a masturbação clitoridiana a mulher aprende a
ter prazer orgástico, e transporta este prazer, treinado e estimulado por ela
ou pelo parceiro, para ter o clímax intravaginal”, resume Carmita Abdo,
sexóloga fundadora e coordenadora do Programa de Estudos em Sexualidade
(ProSex).
A autora norte-americana Mara Altman se deu
conta da importância do estímulo depois de concluir sua pesquisa para o livro
“Esse Tal de Orgasmo” (L&PM Editores). Antes, a jornalista e escritora
achava que o orgasmo era responsabilidade do parceiro. “Percebi que as mulheres
precisam conhecer como seus corpos funcionam, descobrir o que as excita e qual
a melhor maneira de ter um orgasmo”, afirma. “Além de comunicar claramente para
os nossos parceiros a melhor forma de nos dar prazer. Não é justo esperar que ele
leia a nossa mente para o sexo ser bom”. Outro mito bastante perpetrado pelo
cinema e pela pornografia é o orgasmo perfeitamente sincronizado. “Achar que o
homem e a mulher precisam chegar juntos ao clímax é uma bobagem. Acontecer isso
é raridade”, esclarece Gerson.”
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