A psilocibina estimula a produção de um hormônio chamado serotonina, que é responsável pelo bom humor
Reprodução/Flickr/David J.
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Do R7
Um estudo recente realizado por um instituto científico na Itália chegou a resultados surpreendentes sobre o uso de cogumelos alucinógenos. De acordo com os cientistas, ao ingerir uma substância chamada psilocibina, o cérebro fica hiperconectado, o que aumenta o nível de comunicação entre as regiões cerebrais.
De acordo com o IFL Science, o estudo foi feito com o objetivo de analisar se seria possível utilizar essa substância para pacientes com problemas cerebrais. Os cientistas ainda não disseram se isso será realmente feito, mas os resultados foram promissores.
Além de realizar mais conexões entre diferentes regiões do cérebro, a psilocibina estimula a produção de um hormônio chamado serotonina, que está diretamente relacionado à sensação de bem estar e bom humor – é apenas uma pequena taxa de pessoas que experimentam uma sensação negativa ao utilizar a substância.
Outro aspecto positivo encontrado pelos cientistas é a durabilidade do efeito. A “viagem” causada pela psilocibina dura apenas algumas horas, mas os efeitos dela no cérebro são mais duradouros. A criatividade, bom humor e capacidade de raciocinar mais rapidamente permaneceram por até 14 meses após o uso da substância.
A sinestesia também foi observada em alguns pacientes. A capacidade de ver cores mais vívidas e relacioná-las a outras coisas, como números e sons, foi um dos efeitos do uso da substância no corpo humano.
De acordo com os cientistas, o mais interessante dos resultados obtidos com o estudo é que eles vão de encontro com o que se acredita dos cogumelos alucinógenos. O elemento que causa as alucinações não degrada o cérebro, e sim o melhora em certos aspectos. Ao utilizar a psilocibina, o órgão passou a reorganizar os pensamentos de maneira mais eficiente e estável.
O próximo passo dos estudos é entender como o componente presente em cogumelos alucinógenos poderá ser utilizado em remédios e ser comercializado sem trazer problemas para os pacientes, além de verificar como será possível seguir as leis anti-drogas de diferentes países. Mas é provável que essa medicação no futuro traga benefícios reais para as pessoas com problemas psicológicos e cerebrais."
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