Good bye Solo" conta história delicada

Filme chega como um novo fôlego no cinema independente norte-americano, mostra as pessoas e suas relações com o mundo

Alysson Oliveira, Cineweb / Revista Brasil

Ganhador do prêmio da Crítica Internacional no Festival de Veneza no ano passado, "Good Bye Solo" é um drama delicado que tece, por um vies humanista, uma história de desolação da qual se destaca o trabalho de dois atores e um roteiro muito bem construído, co-assinado pelo diretor Ramin Bahrani e Bahareh Azimi. O longa estreia em São Paulo nesta sexta-feira (18).

"Good bye Solo" parte de uma premissa simples, que a dupla de roteirista poderia ter levado a diversos caminhos - alguns deles excessivamente melodramáticos - mas sempre optam pela sutileza de uma história que se desenvolve com seus personagens. Muito da força do filme também vem da direção segura de Bahrani. O longa começa com um homem na casa dos 70 anos tentando fazer um acordo com um taxista senegalês que mora nos EUA.

O homem quer pagar adiantado mil dólares para, no dia 20 de outubro, ser levado a uma região montanhosa, onde há uma famosa rocha gigantesca e muito vento. O motivo nunca será revelado com palavras, mas deduzido pelo público e pelo motorista de táxi ao longo dos quase 90 minutos de filme.

Surge uma amizade inusitada entre William (Red West) e Solo (Souleymane Sy Savane), um motorista de táxi sempre animado que, às vezes, parece uma versão masculina da alegre protagonista de "Sempre Feliz".
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Goodbaye Solo, Oficial Trailer


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