Cozinha das avós

Lecticia Cavalcanti, Terra Magazine

“Novamente com a palavra, os leitores. Agora foi Norma Gerjoy para dizer que, folheando História dos Sabores Pernambucanos, lembrou a cozinha de sua avó Evangelina - "fogão de lenha, liquidificador coberto com um paninho de crochê, tachos, panelas de barro, colheres de pau. Das suas mãos saiam compotas, pernil de porco que só ela sabia fazer, a cabidela, a buchada. Sua comida era mágica por ser feita com suas mãos amorosas e os ingredientes que ela buscava no próprio quintal".

Disse também que sua avó "odiava coisas como margarina e colorantes. Os ovos só das suas galinhas, poderosas poedeiras, café só em grão pisado no pilão com açúcar mascavo e peneirado com um pano. Manteiga, essa só da importada; e estrato de tomate, ou qualquer coisa em lata, ela dizia que era veneno".
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