Verônica Mambrini, iG
Ver o mundo por lentes cor-de-rosa: esse é o jeito que muitas mulheres decidiram viver. Mais do que o reflexo de uma personalidade doce e meiga, a fofura é também uma escolha, denunciada por uma (ou várias) pistas, como guarda-roupa recheado de peças cor-de-rosa, bichinhos de pelúcia na mesa de trabalho. Está também, principalmente, em uma delicadeza de modos que parece à prova até de terremotos, recheada de tratamentos no diminutivo e vozinhas infantis. Mas, além do gosto pessoal, o que significa quando uma mulher adulta decide se vestir e comportar como uma menina?
A microempresária Adelia Fernanda de Morais Teixeira Leite, 31 anos, é fofa de carteirinha. “Eu sempre tive esse jeitinho, de gostar de coisas meigas, cor-de-rosa”, conta. “Meu pai até se irrita, e fala para eu comprar outra cor, que não aguenta mais me ver de roupa rosa.” Desde criança, Adelia é assim. Mas, contrariando a lógica, intensificou o hábito depois de adulta. “Hoje eu ganho meu próprio dinheiro, posso comprar o que eu quero”, conta. Algumas Barbies e itens da Hello Kitty, como canetas, camisetas e cadernos, marcam presença entre os objetos da empresária, que, quando não está cuidando da sua loja virtual, dá aulas de patinação artística.”
Foto: Arquivo Pessoal
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