Correio do Brasil / BBC Brasil
“O psicólogo britânico Mark Griffiths,
professor da Nottingham Trent University, vem estudando o jogo compulsivo há 25
anos e diz acreditar “enfaticamente” que o ato de jogar e apostar, se levado ao
extremo, é tão viciante quanto qualquer droga.
Neste texto escrito para a BBC, ele comenta
os resultados de seu trabalho:
“Os efeitos sociais e de saúde da jogatina
extremada são muitos e têm muita coisa em comum com os efeitos de vícios mais
tradicionais, entre eles mau humor, problemas de relacionamento, absenteísmo do
trabalho, violência doméstica e ir à falência.
Os efeitos para a saúde – para jogadores e
seus parceiros e parceiras – incluem ansiedade, depressão, insônia, problemas
intestinais, enxaquecas, stress, problemas estomacais e pensamentos suicidas.
Se comportamentos como a jogatina podem se
tornar um vício genuíno, não existe razão em teoria que impediria alguém de se
viciar em atividades como videogames, trabalho ou exercícios físicos.
Pesquisas sobre jogadores compulsivos
relatam que eles sofrem ao menos um efeito colateral quando passam por períodos
de abstinência, como insônia, dores de cabeça, perda de apetite, fraqueza
física, palpitações cardíacas, dores musculares, dificuldades de respiração e
calafrios.”
Abobadário Completo, ::Aqui::
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