Isolado, o
comportamento hiperativo
não significa que
a criança tenha o
Transtorno do
Déficit de Atenção
e Hiperatividade
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Renata Losso, iG
Não basta que uma criança jogue futebol na
sala e quebre um vaso para ser diagnosticada por pais apressados com
hiperatividade, assim como não basta ter dificuldades em matemática para
receber o rótulo de distúrbio de aprendizagem. Diagnosticar um problema
psicológico não é simples e é preciso eliminar outros motivos – como a falta de
limites – antes de chegar a uma conclusão segura.
Com a ajuda de cinco psiquiatras,
enumeramos quatro problemas que podem afetar o seu filho durante a infância e
ensinamos a distinguir manha ou indisciplina de um possível transtorno. O
diagnóstico final só pode ser feito por um especialista.
Estudo realizado pela Universidade de
Northwestern, nos Estados Unidos, e publicado no “American Pediatrics” no
início do ano mostrou que o número de crianças diagnosticadas com o transtorno
aumentou 66% entre os anos 2000 e 2010 no país. Dados da Food and Drug
Administration (FDA) registram um aumento de 46% na prescrição de remédios para
tratar o problema no mesmo período. Na Alemanha, um estudo feito pelas
Universidades de Bochum e Basel mostrou que o transtorno está sendo
diagnosticado em exagero.
O TDAH acabou se tornando um “fenômeno
cultural” e, para Cacilda Amorim, diretora clínica do IPDA - Instituto Paulista
de Déficit de Atenção, pessoas leigas andam se autodiagnosticando dentro de
casa e influenciando o diagnóstico de profissionais. Os sintomas do TDAH são
comuns e não há um exame de sangue que o identifique, tornando fácil para os
pais rotularem os filhos antes de o levarem a um especialista.
A criança com o transtorno apresenta
desatenção e a hiperatividade com uma intensidade muito superior se comparada
às crianças de mesma faixa etária. “Se essa discrepância não existe,
provavelmente o problema é de outra ordem”, diz Cacilda.”
Foto: Getty Images
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Um comentário:
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