Paixão é doença ou remédio?

Especialistas respondem: ela é boa e ruim para saúde. A diferença está em se o amor é correspondido ou não

Fernanda Aranda, iG

Se no próximo Dia dos Namorados você estiver acompanhado e feliz da vida por causa de um novo ou antigo amor, correspondido na mesma intensidade do seu sentimento, provavelmente dirá um “não” veemente após a pergunta: “paixão é doença?”.

Já para os donos de corações decepcionados e machucados o apaixonar-se é um problema de saúde grave, capaz de adoecer corpo e mente, em um ciclo muitas vezes sem remédio. Pois os dois grupos opostos, respondem os especialistas, estão certos.

“Não há uma resposta simples e exata para esta questão. A paixão pode ser interpretada de várias maneiras, pois mexe com todo o corpo, às vezes de forma positiva e em outras negativa”, afirma o cardiologista do Hospital Albert Einstein, Elias Knobel, autor do livro Coração é Emoção (Ed. Athneu).

“É uma maravilha quando a paixão acontece. Ela aumenta a disposição para o trabalho, para o exercício físico, incentiva a produção de hormônios do bem-estar e do bom-humor (como a serotonina), todos estes fatores benéficos à saúde”, completa Knobel.
“Mas em caso de desilusão, frustração ou extremismo, a paixão é dolorosa e pode ser o ponto de partida para depressão, isolamento e até problemas cardiovasculares, principalmente em quem já tem predisposição genética para estas doenças.”
Abobadário Completo, ::Aqui::

Nenhum comentário: